Foram vários dias em que a desinformação ganhou força, chegando a parecer até “bonitinha” para alguns. Mas, pouco a pouco, as garras surgiram e os responsáveis começaram a ser rastreados em silêncio, dentro de um planejamento estratégico para identificar, de fato, os audaciosos cibernéticos. Vídeos, notícias, comentários, inteligência artificial (IA), grupos de redes sociais, microfones… enfim, um espetáculo de criatividade sem qualquer responsabilidade.
Agora, todos foram identificados e serão levados à Justiça. Essas são as informações internas que conseguimos apurar.
A Lei de Crimes Cibernéticos oferece mecanismos para rastrear e identificar os autores de conteúdos que visam desinformar a população. Quem espalha fake news pode responder criminalmente. As tipificações incluem crimes contra a honra, difamação, calúnia e outros, a depender do caso. Há ainda a contravenção penal de “provocar alarme”, quando se anuncia desastre ou perigo inexistente, gerando pânico ou tumulto. A prevenção está no cuidado de checar antes de compartilhar.
A oposição de Marataízes mostra-se, a cada dia, mais criativa em orquestrar mobilizações baseadas em fake news. Poderiam até ganhar dinheiro escrevendo roteiros fantasiosos para a Disney ou Hollywood. Contudo, falta inteligência: grande parte da população já tem conhecimento e formação intelectual suficientes para identificar, em segundos, quando uma informação é falsa.
Um exemplo disso foi a acusação de que o prefeito Toninho e seu grupo político estariam sucateando a UPA de Marataízes para forçar uma terceirização. Um mínimo de pesquisa revela a inconsistência da narrativa: os serviços operacionais da UPA são terceirizados desde a sua criação.
Esse é o “modus operandi”: criar e espalhar desinformação sem provas consistentes, sempre com o mesmo objetivo — desgastar a gestão atual e tentar reacender o protagonismo político do grupo de Tininho. O ex-prefeito, que já foi alvo de investigações e afastamento temporário do cargo, sonha agora com uma vaga de deputado estadual, tentando manter o grupo que vem perdendo força e se fragmentando.
Chegaram ao cúmulo de inventar um enredo de quinta categoria, sem nenhuma consistência, apontando um suposto empresário como beneficiário de futuras licitações e contratos — primeiro na educação e agora na saúde, com a terceirização da UPA. Tudo acompanhado de valores sem qualquer comprovação documental. Mais um caso de conteúdo inconsistente, incoerente e difamatório. E não é a primeira, nem a segunda vez, que esse grupo político recorre a essa prática criminosa, contando inclusive com apoio de “audaciosos” e até mesmo de rádio local sem contrato.
Quero aqui destacar e parabenizar a fala firme do vereador Cleverson Maia na tribuna da Câmara. Essa é exatamente uma das funções do parlamentar: além de propor melhorias para a cidade e a população, também deve fiscalizar. Parabéns, vereador!
Melhor ainda quando questiona a postura da rádio local em episódios passados, omitindo-se diante de escândalos: “A rádio fingiu que não viu o que aconteceu. Pelo contrário, saiu em defesa de quem havia cometido crime”, disse, citando operações da Polícia Federal, como a Operação Rubi (2019) e a Operação Salvação (2022).
Por fim, vale uma reflexão: quem foram, de fato, os doadores das campanhas de Tininho e, mais recentemente, do seu indicado Luiz de Capinzal? Pergunta que não pode ser descartada.
O famoso discurso de que “a cidade não pode parar” caiu por terra diante da ausência de informações à equipe de transição e da fuga pelos fundos da prefeitura, 15 dias antes do fim do mandato, deixando um cenário de caos, principalmente na saúde.
Foram três eleições e agora a oposição tenta reviver historinhas sobre dívidas de campanha, empresários, contratos, terceirização da UPA e até fatos ocorridos em outros estados para provocar mais pânico na população. No fim, muitos ainda acham “bonitinho” colaborar com essas farsas, para rir e ganhar “bônus” com o ex-dono da caneta.
Em sua fala, o vereador Cleverson contou que já enfrentou a Justiça por manifestações feitas nas redes sociais. Segundo ele, utilizou o espaço que tinha para se posicionar contra determinada situação, o que levou a outra parte a ingressar com ação alegando que seus valores morais haviam sido ofendidos. O processo não foi por calúnia, mas sim por difamação. Ao final, ele perdeu e teve que pagar.
O problema é que Tininho e seu grupo acostumaram-se com a ausência de contraponto nos noticiários e com o silêncio da Justiça. Agora, a realidade exige que as desinformações sejam expostas, rebatidas e responsabilizadas. Já são mais de 20 identificados, que serão levados ao Ministério Público, cobrando não apenas novas investigações, mas também as antigas — e certamente todos responderão perante a Justiça.
(DA REDAÇÃO \\ Beatriz Fontoura)
(INF.\FONTE: Capixaba News \\ Fabiano Peixoto)
(FT.\CRÉD.: Internet \\ Divulgação)