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35ª Cachoeiro Stone Fair tem expectativa de movimentar mais de R$ 280 milhões em negócios

O Estado do Espírito Santo se destaca no mercado como o maior exportador de rochas ornamentais do País.

Este marco alcançado no comércio exterior, muito se deve a histórica e pioneira realização da Cachoeiro Stone Fair, ainda mais agora, que ficou definido que a Vitória Stone Fair deixará de ser realizada no Estado a partir de 2025, quando será transferida para São Paulo.

De acordo com Eduardo Dalla, vice-presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), o comércio de rochas ornamentais representa algo em torno de 82% das exportações brasileiras deste segmento.

Aberta no último dia 27 de agosto, a 35ª edição do evento, realizada no Parque de Exposições Carlos Caiado Barbosa, no bairro Aeroporto, em Cachoeiro – A Capital Mundial do Mármore e Granito, termina nesta sexta-feira, dia 30.

Esta edição da feira do mármore e granito de Cachoeiro também acontece em um bom momento da economia brasileira e do Estado, que neste primeiro semestre registrou um incremento de 8% no volume de negócios para as exportações de pedras ornamentais.

Este acréscimo representa algo em torno de USS 50 milhões de dólares, aproximadamente R$ 280 milhões).

O prefeito Victor Coelho deu ênfase à importância deste segmento para a cidade – “O crescimento do setor interfere diretamente na economia de Cachoeiro, onde há aproximadamente 600 empresas de mármore e granito, empregando 6 mil trabalhadores diretos.

A euforia do prefeito também é compartilhada por empresários do setor, que estão otimistas com as perspectivas do aumento das vendas também dentro do território nacional, cujo o mercado interno já responde por 53% do faturamento das empresas capixabas.

Porém, para o presidente do Centrorochas, Tales Machado, há gargalos que precisam ser enfrentados, citando, por exemplo, os 1.9 mil contêineres parados no portos capixabas – “Estes materiais já estão prontos para serem exportados, mas a movimentação no sistema portuário capixaba ainda são lentos, o que acaba causando prejuízos ou, na melhor das hipóteses, perda de ganho nas exportações”, disse, atribuindo o problema ao super-volume de importação de carros elétricos vindo da China, o que teria prejudicado a movimentação de cargas como as de rochas e até a do setor cafeeiro.

Ao ser questionado sobre a demanda colocada pelo presidente do Centrorochas, o governador Renato Casagrande falou que o assunto vem sendo tratado e que, recentemente esteve com o ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa, onde o tema foi discutido – “Estivemos com o ministro tratando do tema, sobre a busca por novas áreas, novos navios, novos contêineres, para atender à demanda”.

(DA REDAÇÃO \\ Guto Gutemberg)

(INF.\FONTE: Internet \\ O Jornal Online)

(FT.\CRÉD.: O Jornal Online \\ Divulgação)