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Marataízes: Jovem acusado de se passar por médico chama atenção da população

Uma história surpreendente veio à tona no último sábado (23) através do jornalista Glóvis Rangel, do Jornal A Tribuna, com a manchete “Jovem é denunciado por fingir ser médico”, deixando a população de Marataízes intrigada, especialmente os usuários dos serviços de saúde pública.

O caso relata a saga de um estudante de Medicina que teria se aventurado a prescrever medicamentos e usar indevidamente o registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) de um médico residente no Rio de Janeiro, tudo isso ocorrendo em uma unidade de saúde local.

De acordo com informações fornecidas pelo Ministério Público em um despacho publicado no dia 1º deste mês, o estudante, embora ainda não formado em Medicina, postava fotos nas redes sociais com trajes de formatura e afirmava estar de plantão na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Marataízes.

O documento do MP também revelou que o jovem teria ido tão longe a ponto de usar um carimbo de outro médico com sua assinatura para prescrever receitas em agosto de 2023. No entanto, esse profissional havia cancelado seu registro no Estado em janeiro do mesmo ano e ficou surpreso ao descobrir que seu registro estava sendo utilizado ilegalmente.

Segundo o médico, que agora reside em Cabo Frio, Rio de Janeiro, mas trabalhou em Marataízes entre 2020 e 2021, ele recebeu pelo WhatsApp uma foto de uma receita com seu registro e assinatura, algo que ele não tinha prescrito.

O estudante, por sua vez, negou veementemente as acusações, afirmando que os fatos foram distorcidos e baseados em eventos antigos de seu estágio para manchar sua reputação. Ele ainda destacou que sua formação e diplomação são conhecidas por todos, e que o médico mencionado é um amigo e mentor durante seu estágio, e não ele próprio como investigado, e sim um terceiro ainda não identificado.

A Prefeitura de Marataízes, em nota enviada ao Jornal A Tribuna, esclareceu que até o momento não foi notificada pelo Ministério Público sobre a denúncia.

O nome do estudante não está sendo divulgado devido ao processo ainda estar em andamento. O caso segue sobre investigação do Ministério Publico Estadual.

O advogado especialista em leis, Thiago Rodrigues Reinhoz (Jornal A Tribuna) explicou que quando alguém finge ser médico, prescreve remédios, faz exames e usa registro falso, está cometendo uma infração que pode resultar em prisão de 15 dias a 3 meses ou multa, segundo a lei. Mas se essa pessoa ainda ganhar dinheiro com isso, pode ser acusada de estelionato, um crime mais grave.

(DA REDAÇÃO \\ Gut Gutemberg)

(INF.\FONTE: CapixabaNews \\ Divulgação)

(FT.\CRÉD.: Internet \\ Divulgação)